domingo, 9 de dezembro de 2007

A derrota

Qual guerra sem inimigo,
nesta batalha de negra cor,
não sabia, que o maior perigo,
residiria, neste amor...
e detesto-me por te querer
rasgo-me por te amar,
morri só de saber
que ocuparam, o meu lugar...
tencionei amar sózinha,
afastei-me, pra não sentir,
perdida, triste e tão só,
não te falo, pra não mentir..
haja dor que me consuma,
fiel tormento, que me persegue,
tento fugir mas não consigo...
e daí? alguém consegue?
afastar-te foi mau remédio
pena, demais, cruel pr´alma
de que serviram as palavras?
de que valeu, gostar com calma?!
aceitei deixar-te ir,
já não te tinha, aqui comigo,
no peito o sentimento,
tento esquecer e não consigo!
pensava eu, que não custava,
que tudo iria, ser perfeito...
foi mentira o que sentimos,
ou vieste com defeito?!
não estou cá para te julgar
tão pouco, guardar pra sempre,
mais duro que esse olhar,
é essa boca, que me mente...
és, deveras, feliz sem mim?
persegue-te, a minha memória?
perdi a batalha mas não a guerra,
aceitar a derrota, é a minha vitória!

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